A última impressão é a que fica.
Não importa se o ano foi bom. Se conheci pessoas e lugares incríveis; se liderei e participei de trabalhos relevantes para a sociedade; se superei desafios pessoais e me tornei mais resiliente.
Não importa se voltei a trabalhar com o que mais gosto e me dediquei mais a trilhar o meu próprio caminho profissional. Se tirei férias de verdade pela primeira vez em anos e me dei de presente momentos inesquecíveis.
Não importa que pela primeira vez eu consegui tirar tempo para idealizar um projeto autoral e tive sucesso aprovando meu primeiro curta de ficção em um edital público.
Não importa que eu tenha me equilibrado financeiramente, depois de dois anos terminando os meses no vermelho; ou se tenho um plano consistente para os próximos anos.
Nada disso importa se, no final, eu deixei "a peteca cair" e voltei a repetir os meus padrões de sempre.
Terminei o ano com o sentimento de fracasso. De que não dei conta. De que não tenho tempo pra mim nem para as pessoas que amo e que definitivamente não sei determinar prioridades, tampouco viver nesse mundo.
Foi por pouco! Quem sabe ano que vem.
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